samuel úria | 14 março - she
"Samuel Úria tem 3 gatos pretos. Gosta deles mas preferia nunca os ter tido."
she JAMS the SESSION | 27 março - celeiros
traz o teu instrumento e vem tocar com a gente
zás catrapaz dj set | 28 março - celeiros
"Os Zás Catrapás (DJ Babydoll + Pedro Figueiredo) pretendem literalmente agradar a gregos e troianos, servindo um cocktail musical que conquista à primeira escuta.
Mais do que a técnica ou perícia na arte do gira-disquismo, o menu tem como mais valias a amplitude estilística do duo: do novo ao menos novo, do português ao inglês e francês, da dança à soul passando pela música de cariz electrónica: matéria prima há em doses generosas, boa disposição e vontade de agitar pistas também.
A festa prossegue dentro de momentos e estão todos convidados."
aquaparque | 9 abril - she
"Começar com uma falsa frase redutora: Portugal dos anos 80 no coração? Variações, Ocaso Épico, Pop Dell’Arte de “Free Pop”, “Independança” dos GNR, primeiro álbum dos Heróis do Mar, são referências que passam por “É Isso Aí”, umas permanecem mais tempo, mas existe sobretudo uma ligação a um certo DIY misturado com ingenuidade e, ao mesmo tempo, os conceitos bem delineados de músicos com ideias fortes. Já tínhamos confessado o nosso amor por “Siga Para Bingo”, canção dos Aquaparque na compilação Flur/Filho Único (Natal 2007).
Ficámos com desejo de mais e este álbum é, sem exagero, dos discos que mais ansiosamente aguardávamos desde final de 2007. Saídos dos extintos dAnCE DAMage, André Ferreira (também dos essenciais Tropa Macaca) e Pedro Magina formalizam em “É Isso Aí” um sólido leque de canções cantadas em português sem que a nossa língua pareça estranha ou sem musicalidade. Trabalhar assim uma língua tão difícil como a nossa surge com incrível naturalidade. A escrita de André e as entoações de Pedro cortam estigmas da canção cantada em português: podemos imaginá-la sem limites, equiparável à habitual anglo-saxónica, logo, sem entraves à imaginação. O céu é o limite, costuma dizer-se, e aqui ele está bem ao nível da terra e mesmo ao nosso lado. Este é o Portugal de aqui e agora, contemporâneo sem a mitificação da tradição, e é exactamente por isso que “É Isso Aí” nos põe a olhar para a frente e não a pensar demasiado no que está atrás. Aquaparque transportam muito entusiasmo pelas margens do rock mas sabem, como ninguém o fez cá até agora, atribuir-lhes um contexto nosso, pensar local, uma extraordinária adaptação do slogan “vá para fora cá dentro” porque o álbum é mesmo fora e muito nosso mas dispensa facilmente os habituais fantasmas da música portuguesa.
Afinal, falamos de músicos que se revelaram ao mundo e conviveram com a geração de Loosers, Caveira, Gala Drop, Fish & Sheep, One Might Add, só para nomear alguns. Tudo nomes que suscitam orgulho, porque não nos fazem sentir mais pequenos, não se limitam geograficamente: é música universal, como toda ela deve ser. Imaginem Panda Bear em plena no wave a tentar fazer música baleárica. Aquaparque avançam e recuam nas canções, confundem, baralham e às vezes não voltam a dar as cartas, mas nunca perdem o que faz de uma canção uma canção: acessibilidade, a estranheza que dá carisma. Sobrepõem samples, cortam-nas, fazem uma espécie de pop que quase dá para dançar, as melodias surgem por alquimia espontânea como se surpreendessem até os próprios músicos, a sensação é de que ISTO estava só à espera das pessoas certas para se manifestar em música. É uma entidade que veio do Além, que é tudo o que conhecemos e tememos enfrentar mas também é o absoluto desconhecido. Demora a compreender as INCRÍVEIS letras, mas isso é um exercício valioso para descobrir o verdadeiro objecto cultural que aqui temos. Todos nós - vocês incluídos - esperávamos por este disco."
in blog.flur.pt
norberto lobo | 17 abril - she
"Norberto Lobo é um músico lisboeta e Mudar de Bina o seu primeiro álbum em nome próprio. Um disco quase absolutamente centrado na sonoridade da guitarra acústica e, por essa via, na capacidade expressiva e interpretativa de Norberto Lobo como guitarrista. Nestes dias de produção musical “cuidada” é fácil esquecermo-nos do carácter eminentemente físico de alguma criação musical.
Discos como Mudar de Bina contribuem de alguma forma para a reversão desta tendência. Os truques de produção são mínimos e apenas direccionados a ajustar esta música ao seu ambiente natural: precisamente o seu carácter físico, humano, popular. O álbum foi gravado literalmente entre casa e a rua, e a sua audição revela de forma quase auto-evidente o quanto há de ajustado nesta circunstância. As melodias evocadas, as harmonizações relativamente complexas (em boa parte próprias das características do instrumento) e a abordagem simples e directa da interpretação criam um ambiente de intimidade e de uma certa melancolia que se poderiam dizer “caseiros”; e no entanto há uma força vital, um vigor no ataque e um muito saudável afastamento de toadas sentimentalistas que aproximam claramente este disco da “rua”.
Da música propriamente dita pode dizer-se que se baseia numa apropriação moderna de vários elementos de tradição sólida e multicultural. Na revisão desassombrada do que lhe é passado (chamar-se o disco Mudar de Bina é já um sinal dessa bem disposta intrepidez) reside o maior respeito que Norberto Lobo poderia votar a essa mesma tradição que “desvirtua” – seja ela a da nossa música popular, seja a do legado de John Fahey e da “escola” associada à Takoma Records. Por outro lado, a assunção elementar do instrumento, com as suas potencialidades e limitações, e a alegria primeira de produzir som e de o sentir no corpo como vibração física parecem transmitir-se ao ouvinte e comunicar com ele a esse nível de fruição que diríamos haver-se perdido, ou pelo menos adormecido, pela forma como nos habituámos a ouvir música: consumindo-a, mais do que a apreciando. Não que esta música seja “difícil”; pelo contrário, a forma como é trabalhada – os baixos alternados, o vigor das harmonizações, a densidade dos arpejos, o brilho das linhas melódicas – põe a sua apreciação num patamar anterior ao da avaliação intelectual pura, no que uma vez mais se aproxima da música de carácter popular (dois dos temas são aliás variações sobre melodias populares). Nela indistintamente convivem elementos de pendor mais contemplativo com outros reveladores de uma alegria e humor vitais (não se tratará por certo de um acaso o facto de Norberto Lobo ter já antes colaborado com esses outros alegres exploradores de sonoridades, os München), assim como elementos de tradição com outros de inevitável - e desejável - modernidade. Mas nunca – e nisso se revela alguma da sensatez musical de Norberto Lobo – o tom geral deste conjunto de gravações resvala para uma apropriação “pós-moderna” dos elementos da tradição ou para um encobrimento bacoco da dívida que para com ela existe. Pelo contrário, a assunção dessas sonoridades que de alguma forma se tornaram de todos é cândida, descomplexada e fundamentalmente alegre, mesmo no seu registo intimista; e assim acaba por soar-nos também este disco."
160º aniversário SHE | 23 abril - praça giraldo
agrupamento lauro palma
"O agrupamento Lauro Palma é constituído por quatro magníficos elementos, os quais garantem, além de uma excelente qualidade sonora, um grande regalo para os olhos de todas as meninas e meninos, mesmo os que são comprometidos.
Utilizando uma diversidade instrumental pouco comum e uma voz única, em que a sonorização fenomenológica vive de uma unicidade estética vocal intrínseca da melodia, o Agrupamento Lauro Palma constitui a essência entre o popular e o clássico, convivendo com a musicalidade vocalizada e instrumental, numa ambiencia do que é tradicional e contemporâneo. (Guilhermina Moura)"
lobster | 25 abril - celeiros
"Lobster is formed by a electric guitar, a drum set and anything else that may join the party in this electric sonic discharge headed to your ears with the goal of transforming you in the John Travolta of the dancefloor."
after party com miyuki guerrilla djs
MIYUKI Concept Store
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Exposição World Press Cartoon
4 - 30 Abril
Abertura dia 4 de Abril às 4:04PM
Oficina de expressão plástica para crianças pré-inscrições até 25 de Março
para mais informações por favor contacte-nos
Cinema de Segunda/Sábado
(re)início em Abril entrada livre
organização/produção: SHE
apoio:CME