Filth & Fury Fest | 22 Maio | espaçoCeleiros


Mais uma vez sob a chancela da parceria SHE/Old Skull Prod., a Cidade de Évora volta a inscrever-se na rota do Heavy Metal nacional.
No próximo dia 22 de Maio, propomos um certame que inclui quatro bandas em cartaz:

Theriomorphic (Lisboa)
Pitch Black (Porto)
Seven Stitches (Grândola)

A abertura das hostilidades é da responsabilidade dos alentejanos Extreme Retaliation(ER). Apesar de ainda não terem qualquer registo gravado, a banda de Estremoz teve um último ano bastante profícuo no que concerne a concertos ao vivo. Praticantes convictos e confessos de Grindcore - uma das mais polémicas e extremas sonoridades do espectroHeavy Metal, os ER têm vindo progressivamente a afirmar-se no Underground nacional. Independentemente do som que praticam ser um subgénero bastante específico e nada consensual, a genuinidade e a intensidade das suas actuações ao vivo tem-lhes grangeado respeito e apreciação geral e permitido partilhar o palco com reconhecidos nomes internacionais como os Malignant Tumor, Minsk, ou Agathocles.

Contando já com 3 registos no currículo, os Seven Stitches (7S) vêm a Évora apresentar o seu primeiro longa duração. Com a chegada às lojas prevista para Maio, "When The Hunter Becomes The Hunted" é o corolário dum percurso iniciado nos primeiros anos do século XXI que culmina numa afirmação inequívoca de identidade, maturidade e crescimento. De uma forma bastante original, a banda de Grândola construiu a sua identidade na combinação equilibrada do que mais tradicional e o de mais contemporâneo se faz no âmbito Death Metal. O resultado é uma sonoridade incisiva e poderosa capaz de alternar momentos de furiosa devastação com outros em que o groove impera e o Headbanging é obrigatório.

E sem demoras a Hate Tour detona em Évora. Dispensado quaisquer apresentações após 15 anos de carreira, os Pitch Black vêm pela primeira vez ao Alentejo Interior. Oriundos do Porto, com um carreira que remonta a 1995, os Pitch Black (PB) são desde sempre uma das mais consistentes propostas do Thrash Metal nacional. Com dois aclamados álbuns de originais no seu portfolio, é sobretudo ao vivo que os encontramos seu habitat natural. Como uma máquina de guerra bem oleada os PB desde cedo nos habituaram a actuações competentes, impregnadas de poder, coesão e suor. Actualmente a promover o seu último registo de originais pelos palcos do País, por onde passam têm levado público e imprensa a render-se à imponência do seu carisma e energia das suas prestações.

Quem também dispensa apresentações são os Theriomorphic. No activo desde 1997 e com dois álbuns gravados, os Theriomorphic são bastante mais que um mero conjunto de exímios executantes e músicos experientes. O colectivo lisboeta combina agressividade e melodia no que poderia descrever-se como Death Metal antológico. Um ouvido mais experiente facilmente reconhece, por vezes durante o mesmo tema, algumas das mais geniais estruturas que fundaram o subgénero. À destreza individual de cada um dos músicos sobrepõe-se a coesão da banda como um todo. É portanto de todo compreensível que sejam uma das mais requisitadas bandas do panorama nacional. Independentemente de onde tocam, para quantos tocam e/ou com quem tocam, os Theriomorphic recusam deixar os seus créditos por mãos alheias, e cada um dos seus concertos é garantidamente uma ode ao Death Metal e uma celebração do empenho e da convicção dos seus agentes.


Um dia antes, na Sexta-feira 21, o Espaço Celeiros será palco de mais uma Old Skull Ballroom Sessions com os DJ's Miguel e Paulo a assegurarem um set festivo e abrangente intercalando diversas tendências da música Rock desde as origens até à contemporaneidade.

Considerem-se convidados.