
Realização: George Miller
( 1981 | 91 min )
‘Acção directa’ e velocismo libidinal estrada fora sem muitos porquês, o filme não é bem um alerta pós-apocalíptico, nem uma investigação antropológica em cinema, mas uma galeria de fetiches: o da motorização compulsiva e da perseguição na Estrada (mito do nosso tempo) como ‘o lugar onde se está e onde se é’; o do fascínio pelos supercombustíveis em tempos da sua carência; o do struggle terminal pelo petróleo; e o da dizimação de índios punk esmeradamente maquilhados para o efeito.